domingo, 28 de abril de 2013

Terapia em grupo




Uma das formas de definir a dor, de encontrarmos o equilíbrio é a partilha. O trabalho em grupo revela-se eficaz quando nos damos conta de que outrém sofre também.

Acontece um trabalho primeiro de comparação: a nossa dor talvez não seja a única, há mais alguém que sofre e que, por isso mesmo, nos compreende. Este é o primeiro passo.

Em seguida, o impulso é a partilha do que nos feriu: vamos ouvir-nos - quantas vezes pela primeira vez - contar o que nos atormenta. Esta etapa vai provocar no momento inicial a emoção provocada pelo choque do efectivar a dor e da pena por nós mesmos. Posteriormente vem a tomada de consciência do que dizemos e de que por vezes não corresponde, em gravidade, ao que os pensamentos rodopiantes e repetitivos nos sopravam. 

Esta segunda fase talvez seja uma das mais importantes para revertermos o processo de "impulso para baixo".

Começamos então um trabalho duplo: a nível individual: descermos ao âmago de nós e despirmos as roupagens de vítima e assumirmos as rédeas da nossa vida. Ao nível do grupo a consciencialização de que não estamos sozinhos na luta. Cria-se a energia do grupo que vai servir de ajuda e catalisadora à recupração.

Esta é uma etapa crucial. Começa aqui um trabalho que poderá ser feito apenas em relação a uma "dor" especifica, ou então rmos ao encontr do que somos na essência: seres felizes, em equilíbrio e serenidade.

Esta é uma terapia que estamos a encetar em condições acessíveis.

Sem comentários:

Enviar um comentário

Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.