Quando a dor é companheira, quando tudo parece perdido... Partilhar, compreender e aceitar, são três momentos chave para ultrapassar e cicatrizar uma ferida ... na alma. O caminho poderá ser longo, só propomos uma chama que o ilumine!
sexta-feira, 18 de outubro de 2013
Infinitus II
São muitas as formas de fazer face ao Stress. A meditação é uma delas, talvez a mais importante.
Meditação não está ligada a qualquer religião ou credo. A Mindfulness é utilizada nos Estados Unidos em clínicas de Stress há muitos anos e os resultados são extraordinários.
De uma forma rápida podemos falar de três razões para fazer meditação
1. A meditação ajuda a afastar e desapegar-nos dos pensamentos negativos.
Uma coisa que o meditante aprende é simplesmente ser testemunha e observador dos seus próprios pensamentos sem lhes permitir criar uma um redemoinho de ansiedade. Por exemplo, a recordação de uma relação passada pode entrar na nossa consciência, mas em vez de a deixarmos arrastar para uma tempestade emocional, simplesmente deixamos o pensamento partir enquanto permanecemos no momento presente. Esta forma de programação da mente ajuda a mantermo-nos calmos e equilibrados.
2. A meditação ajuda a ler as emoções das outras pessoas. Como a meditação aumenta a compreensão de nós mesmos, a nossa consciência da vibração, as expressões faciais dos outros e da linguagem corporal torna-se mais acentuada. Há alguns, poucos, jogadores de poker bem sucedidos (que frequentemente têm uma inteligência emocional avançada) que atribuem o sucesso que têm à meditação.
3. A meditação dissolve ansiedade latente, depressão, padrões de pensamento disfuncionais e anos de bagagem emocional acumulada. Com interagimos com outras pessoas é importante manter a cabeça fria, nunca responder de mau humor ou de outra qualquer forma lamentável. Uma vez que a meditação renova os nosso processos de pensamento, conseguiremos altos níveis de auto-disciplina, uma perspectiva mais amplificada, imunidade ao stress, mais poder de racionalização e maior capacidade na resolução de problemas.
Mas há muitas mais formas de fazer face ao Stress.
Infinitus
Ainda uma terceira parte relativa ao Infinitus:
O que a nossa amiga Paula Castro faz para ajudar a enfrentar o Stress:
A Paula dedica-se a Actividades Artesanais, o trabalho com as mãos para chegar ao espírito. Dá cursos de bordados, crochet, pinturas, etc....
Falou-nos de cor: as pessoas necessitam encontrar a sua cor, para depois se poderem exprimir e encontrar-se consigo próprias.
Disse-nos a Paula que muitas vezes chegam com "uma ideia" do trabalho que querem empreender, mas saem com algo totalmente diferente, cheio de cor, cheio de elas mesmas.
Deixou-nos um conselho: nunca trabalhar com branco ou cru quando fazem crochet. A razão: se a pessoa trabalhar para a casa (onde o branco ou o cru ficam bem) não chegarão a acabar o trabalho. Todavia, se descobrirem a "sua cor" a obra em mãos voa e no fim a pessoa sente-se completa e realizada.
A Paula contou-nos experiências de pessoas que entraram com problemas graves de depressão, cancro, ansiedade, crianças com défice de atenção, etc. No fim saíram mais relaxadas, realizadas e com os problemas menos agudizados.
Foi surpresa para alguns estas actividades, local e culturalmente consideradas femininas, serem frequentadas por elementos masculinos.
De recomendar vivamente o "Atelier da Paula", em Santa Maria de Lamas, na praceta junto ao Lar de 3ª Idade (passo a publicidade).
O Stress
Resumo do tema abordado no Infinitus
Na nossa rotina
diária desperdiçamos, sem nos darmos conta, uma quantidade considerável de
energia ao reagirmos de uma forma automática e inconsciente ao mundo exterior e
às nossas experiências interiores, ao nosso passado.
O Stress pode
ter três aspectos: fisiológico, psicológico e social.
(Alguns efeitos do stress: Problemas pós-traimáticos, úlceras no estômago, problemas cardíacos, asma, constipação e gripe, cancro, depressão, eczema e problemas cutâneos, etc.) |
É importante
termos consciência de que o stress não
é a causa das variadas pressões que temos, mas sim o efeito: as pressões são o estímulo e o stress é o
efeito. Desta forma, podemos definir o stress como o conjunto das respostas do
nosso organismo – corpo e espírito – às pressões. Acrescentemos que a reacção
pode ser provocada por um acontecimento tanto interno como externo.
Outro aspecto a
ter em conta é que os factores potenciais que podem provocar o stress podem não
ser os “stressadores principais”. A forma como percebemos e gerimos estes
factores de stress são
determinantes para a existência ou não de stress.
Quantos de nós
não tivemos já uma reacção desproporcional, excessiva face a uma coisinha de
nada?
Isto acontece
quando estamos mais ansiosos e inseguros.
Os factores de
stress são diferentes de pessoa para pessoa. Estão ligados à relação que a
pessoa mantém com o meio ambiente. Uma pessoa pode reagir em stress a uma
situação que outra pessoa tomaria como “normal”.
Se no momento em que a situação stressante acontece,
compreendermos e aceitarmos, se tivermos consciência enquanto indivíduos que
seja de uma maneira seja de outra ultrapassaremos esse mesmo momento, então os
potenciais factores de stress deixam de o ser e tornam-se factores potenciais
de crescimento interior.
A continuação de
uma pessoa em estado de submissão ao Stress pode ter consequências nefastas na
saúde tanta física como psicológica.
Já se passou um tempo desde a última publicação. Não foi por desinteresse. O trabalho com as Emoções é de tal forma avassalador que os dias passam e, egoísticamente, guardamos para nós os resultados e sentires.
Neste interim, foram recolhidas informações para um futuro estudo sobre a conjunção basicamente de duas terapias: a Terapia Frequencial e os Florais de Bach.
Nestas duas semanas foram obtidas melhorias consideráveis nas pessoas que trabalharam. Os distúrbios de sono e manifestações de cansaço, assomos de ansiedade e depressão baixaram significativamente. E ainda estamos a meio da meta que foi proposta: trinta dias.
É extraordinário e profundamente gratificante observar o sorriso que brota no olhar de quem chegou cansado, sem esperança, desiludido.
Agradeço a quem confia em métodos desconhecidos até agora e se entrega como os nossos navegantes outrora fizeram com mares nunca dantes navegados.
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