Existem seres neste universo que ainda não descobriram as emoções humanas. Quando vocês visitam terras antigas e
observam as criações de outras épocas, podem sentir as freqüências e as
vibrações inerentes a estes locais. Vocês sabem que lá existem
chaves, sabem que existem mensagens - que há algo guardado dentro
daquilo que outrora existiu, e irá revelar-se novamente. Da mesma
forma, os seres humanos possuem escondido dentro de si algo de enorme valor
para a evolução do universo. Estamos nos referindo a tais dados como códigos
e números mestres: fórmulas geométricas de luz essenciais à recriação e
produção de formas de vida por todo o universo.
Os seres humanos foram largados, escondidos e esquecidos desde os
primórdios dos tempos, desde que seu DNA foi rearranjado. E aqueles tempos foram esquecidos.
Vocês ficaram de quarentena, como se estivessem nas masmorras do tempo por um
período tão longo que, ao despontarem as novas eras, ninguém mais se lembrava
que vocês estavam lá.
Contudo, há os que não esqueceram. Enviaram vocês com a missão de mudar tudo: trazer de volta a memória e
o valor da existência humana à frente da criação. Vocês são necessários por
serem portadores de algo que muitas outras espécies desconhecem
inteiramente: a emoção. E, do mesmo modo que vocês precisam
trabalhar juntos para atingirem individualmente a plenitude e a riqueza do
ser multidimensional, existem seres tentando impulsionar o universo
inteiro para uma nova oitava - buscando criar um novo território.
Os Guardiães do Tempo sabem
onde os dados estão guardados, e vocês foram encontrados; foram escolhidos para
trazê-los à luz. Nós avançamos - ou retrocedemos em relação ao nosso tempo -
para dar assistência àqueles cuja missão é desvendar os anais do DNA
humano. Estamos aqui para os ajudar a rearranjar o DNA no vosso interior, para
então se tornarem parte da Biblioteca Viva.
Como já foi mencionado, o que está ocorrendo na Terra irá afectar muitos
lugares. A energia enviada neste momento destina-se a redireccionar
determinadas forças universais que, ao se alinharem, conduzirão este universo à
consciencialização simultânea da sua identidade. O que existe na Terra pode ser
comparado a um segredo escondido nas crónicas do tempo, relacionado com a
emoção. Nesta dádiva da emoção
há riqueza e abundância; há uma capacidade incrível de se transcender realidades
diferentes e vivenciar estados de consciência inteiramente diversos. As emoções permitem que certas
energias se liguem, se misturem, se fundam e percebam a si mesmas. Sem emoção,
tal ligação não existiria.
Existem seres muito antigos no universo que perceberam a essência do planeta
Terra. Eles vêm trabalhando há eons. São veneráveis anciões, mesmo para nosso
sistema, respeitados como homens e mulheres de grande sabedoria, no vosso
conceito, embora não sejam, de facto, homens nem tampouco mulheres. São
considerados Guardiões da Existência deste sistema. São eles que fazem
os movimentos e dirigem o sistema, como um capitão dirige o navio. Eles guiam o
universo no seu curso; este é o seu trabalho. Assim como vocês têm o vosso trabalho,
o deles é dirigir este universo rumo à descoberta. A partir do próprio
aprendizado e da própria jornada, eles descobriram que precisam
entrar em contato com outros universos.
Há um plano que consiste em impulsionar eenviar energia para
experiências novas. Neste momento, a Terra e vários outros sistemas onde vocês
existem simultaneamente, servem como instrumento no renascer da emoção, com o
propósito de compreender todas as identidades condensadas em uma só. Os
universos estão descobrindo o que são capazes de fazer quando se unem e
realizam um trabalho conjunto, da mesma forma que vocês estão a descobrir
o que podem vir a ser. Não existe uma ideia preconcebida sobre aquilo que
vai acontecer. Trata-se de um novo território.
A emoção é a chave de tudo isso. Como seres humanos, vocês precisam da
emoção para entrarem em contacto com Eu espiritual. A emoção é
essencial à compreensão da espiritualidade porque emoções geram sentimentos.
Os corpos mental e físico estão estreitamente ligados, da mesma
forma que o estão os corpos emocional e espiritual. O corpo espiritual é
aquele que existe além dos limites físicos. Vocês precisam da emoção para
compreender o não-físico, e é por isso que as emoções têm sido tão controladas
neste planeta. Foi-lhes oferecido muito
pouco espaço emocional, e vocês foram incentivados a se sentirem impotentes e
amedrontados.
Muitos de vocês não querem ultrapassar estas barreiras emocionais nem
superar seus limites pessoais porque creem poder ser doloroso. Gostariam de
dizer "abracadabra" e que, num piscar de olhos eles desaparecessem. A
dor traz-lhes sentimentos. Se não conseguem sentir de outras maneiras, algumas
vezes, para chamar a sua atenção de seres humanos teimosos, vocês criam a dor
para mostrar a si mesmos toda a gama de suas capacidades e para trazê-los à
vida. Desse modo, conseguem sentir a riqueza de estarem vivos.
A maioria dos seres humanos tem medo do seu centro emocional, ou centro
do sentimento; têm medo de sentir. Confiem nos vossos sentimentos, sejam eles quais forem. Tenham confiança
de que eles os guiaram, acreditem que os sentimentos podem levá-los à
realização. Todos querem estar dentro e fora da vida ao mesmo tempo. Costumam dizer:
"Quero ficar aqui e ser uma pessoa poderosa, mas não quero sentir nem
participar muito porque posso magoar-me, ser sugado. Não confio na vida."
Quando ultrapassam o medo dos sentimentos, superam os julgamentos e
permitem aflorar tudo o que sentem, conseguem uma tremenda abertura porque podem
levar os sentimentos para outras realidades. Se quiserem conseguir uma
aceleração, mergulhem em algo que provoque sentimentos. Parem de contornar
o assunto, achando que está tudo sob controle. Mergulhem bem no meio do
sentimento, para poderem perceber se o estão controlando mesmo.
Não se trata de não saber sentir, o que ocorre é que vocês têm medo dos sentimentos.
Não sabem o que fazer com eles quando aparecem. Como lhes trazem uma
sensação de impotência, associam-nos à expressão: "Ah, não, que
droga!" Quando surge uma emoção que provoca dor ou raiva no vosso
sistema de conceitos, rotulam-na como nociva. Basta de pisar ovos e evitar as
emoções!
A raiva tem um propósito todos querem detoná-la e agir como se fosse uma
coisa ruim. Comportam-se como se a
raiva fosse uma verdura podre, um lixo a ser enterrado no quintal, como se não
houvesse um propósito na sua existência. Insistimos em enfatizar que existe um propósito para o medo e um
propósito para a raiva.
Se se permitissem vivenciar e expressar os vossos medos ou o que pode levar à
expressão da vossa raiva, aprenderiam alguma coisa. Quem evita desesperadamente o medo e a
raiva, quem realmente teme estes sentimentos tem muito que aprender com essas
emoções. São técnicas que lhes
permitem superar os limites pessoais de comportamento e identidade e
vocês simplesmente têm medo de as experimentar.
Vocês querem ser aceites o tempo todo. Acham que ninguém os vai apreciar, caso sintam ou façam certas coisas
e por isso não se permitem tais sentimentos. A raiva vem daí. Sentem raiva
porque emitem julgamentos em relação ao que podem, ou não fazer. Se não se
permitirem sentir, não poderão aprender. São os sentimentos que os ligam à
vida.
Os sentimentos servem vários propósitos dos seres humanos. Incentivamos
todos vocês a acreditarem, cultivarem e confiarem nos seus sentimentos. Devem
encará-los como bilhetes de viagem para realidades multidimensionais, onde precisam
de ir, caso estejam jogando este jogo a sério. Nas realidades multidimensionais
aprendem a focalizar e manter simultaneamente muitas versões diferentes de si
mesmos. Os sentimentos são capazes de os transportar a estes lugares, especialmente
aqueles em que vocês confiam Deixem aflorar todos os vossos sentimentos e, ao
invés de os julgar, permitam-lhes que se manifestem para poderem observar aonde
eles podem os levar, ou o que eles podem fazer por vocês.
Quando sentem medo de alguma coisa, evitam experimentá-la, erguendo uma
muralha onde se pode ler: "Se eu for lá, vai ser ruim". E
pisam o travão. Na verdade, o medo que sentem acaba energizando a
experiência ao nível do desenvolvimento de cada um, pois todo o pensamento
assume forma de acordo com a influência emocional a que está sujeito. Por isso, às vezes, o melhor que se tem a fazer é
simplesmente dizer: "Bem, está bem. Eu entrego-me." Depois,
então, dediquem-se a estar lá, sem se preocuparem em estar ou não centrados
enquanto estiverem mergulhados no centro do sentimento. Se pretendem entrar no
vosso centro do sentimento e manter tudo sob controle, não estarão a permiti-se
a si mesmos a amplitude de movimentos necessária para aceitar as emoções que
derrubam as limitações e preconceitos.
A raiva tem o seu propósito. Ela não acontece por acaso, nem a dor acontece
por acaso. Ambas os levam a alguma situação. Intencionalmente,
podem entrar no centro do vosso sentimento e aprender a permanecer centrados
ali, enquanto exploram as oportunidades que se apresentam. Se vocês disserem: "Vou
permanecer centrado lá", isto soa como se não permitissem nenhum
movimento ali dentro. Em vez disso, proponham-se simplesmente a ter um centro.
Ter um centro não significa que as coisas não flutuem; significa que vocês lhes
permitem flutuar. Vocês decidem se o barco vai naufragar, ou navegar em
águas calmas. Comandam os acontecimentos, portanto a calma ou a agitação destes
acontecimentos dependem de vocês. As vossas emoções não alimentam apenas os
outros, são fonte de alimento para o Eu. É assim que vocês se alimentam e
criam a vossa identidade. Esta é a vossa identidade como frequência através das
vossas emoções. As emoções alimentam-nos e dão vida ao prefixo da vossa estação
transmissora.
Vão ter de lidar com cada uma das vossas limitações, simplesmente porque
não querem fazer isso. Adorariam dizer: "Poeira dourada das estrelas,
elimina as minhas limitações. Bum! Estou livre!" Na teoria, isto seria
simples. Trata-se do exemplo clássico de se evitar o centro do sentimento.
Vocês possuem sentimentos e preconceitos emocionais que ajudam a criar
limites externos; por isso, quando rompem uma barreira, precisam enfrentar a
emoção que originou o limite. É através do corpo emocional que contactam o
corpo espiritual. Para ultrapassarem as dificuldades, precisam de sentir todo o
processo.
Na verdade, as dificuldades são jóias preciosas. Mesmo descobrindo que têm 101.000
limitações, não devem sentir-se frustrados. Digam apenas: "Que
interessante". Olhem para elas e, em vez de as amaldiçoar, observem-nas
simplesmente e tentem descobrir como apareceram. Descubram a que propósito elas
serviram - em que mercearia foram compradas estas mercadorias.
Quando reconhecem, identificam e desejam libertar alguma coisa, a
mudança acontece. Quando existe apego ou medo, ou pensam: "Gosto deste
limite; está a servir-me muito bem", vocês criam as limitações.
Precisam aprender a amar as vossas emoções. Quando rotulam alguma
coisa como difícil, vocês tornam-na difícil. Não são os outros, são vocês
mesmos. Persistem em resistir e julgar as mudanças que surgem. Sentem que não
sabem o que está a surgir, e não querem perder o controle. O controle é algo
muito conveniente e muito prático. Deve ser aplicado na hora certa, no lugar
certo, como uma cola instantânea. Já alguma vez colaram os dedos, ou os lábios,
com uma cola instantânea? Precisam aprender a exercer o controle, da mesma forma
que usam a super cola. Se se lambuzarem com uma super cola ,ficam colados e
nada podem fazer. O mesmo acontece com o controle: ele prende-os a coisas às
quais vocês absolutamente não precisam ficar presos. Devem ser muito
selectivos em relação ao que decidirem ou não controlar. O antigo padrão do
serhumano, ou o paradigma existente, afirma que "Vocês têm que assumir o controle."
Vocês precisam das vossas emoções. Devem ficar seus amigos porque,
através dos sentimentos podem subir a escada que os leva ao Eu
multidimensional, ao sistema de doze chakras e a explorar o que descobrirem
por intermédio dos sentimentos que detectam se algo está ou não a funcionar. A mente lógica não perceberá certos
acontecimentos se o corpo não estiver ligado aos sentimentos. São os
sentimentos que registam a alteração da frequência, não a mente lógica.
Vocês estão a vivenciar o despertar de uma alteração de frequência.
Estão a ser levados a mudar diversas áreas das vossas vidas, a abandonar muitas
coisas. Não devem resistir
a estas mudanças, nem sentir que perderam o controle por desconhecerem
o que está por vir, ou por acharem que estão tomados pelas emoções. As vossas
emoções estão apenas querendo mostrar-lhes algo; vocês não gostam, porque acham
que elas estão a interferir nas vossas vidas, ou que podem constrangê-los.
Sejam espertos. A próxima vez que se depararem com uma destas situações
emocionais, digam imediatamente: "tudo bem, sei o que está a acontecer;
desta vez não caio nessa. Sei que existe alguma coisa aqui para eu aprender, alguma
coisa que devo mudar. Acredito que estou a ser guiado, que estou a executar um
projecto, portanto vou procurar o que devo aprender, sem julgamentos, seguindo
o fluxo. Peço que todas as minhas mudanças venham com alegria, segurança e
harmonia. Este é o meu decreto. Ele abrange tudo aquilo que eu quero na minha
evolução: eu vivo a alegria, a segurança e a harmonia. Por isso, sigo com essa
energia e vejo o que está a mudar para mim e o que preciso de abandonar."
Como
as vossas memórias não estão claras e vocês não cultivaram a confiança
interior, fecham-se, porque não percebem que estão a ser preparados para a
mudança. É imperativo que confiem no centro do sentimento e trabalhem com ele. Quando
"algo" acciona o vosso centro do sentimento e os incomoda devem
enfrentar os sentimentos que lhes desagradam. Esta é a vossa essência. Estes
sentimentos constituem as vossas jóias, tesouros, pedras preciosas, onde
vão encontrar ensinamentos acerca da vossa identidade. São o vosso
trampolim e a vossa relação com eles nunca terá fim. Não
podem deitá-los fora e dizer: "Hum, não gosto desse ser que eu era!"
Mas podem alterar o Eu que conseguiu perceber estas realidades. À medida que se
forem tornando conscientes e adquirindo uma compreensão mais ampla sobre quem
são, poderão olhar para trás, observar tal entidade naquela época e ter uma
percepção completamente nova de quem eram então. Este é um processo contínuo.
Irão começar a percebê-lo uns nos outros.
Respeitem os vossos amigos quando atravessam o processo deles, mas não
se envolvam. Se for o caso, tomem uma atitude, mas não ajudem os outros a prolongarem
os seus dramas. É tempo de ultrapassar
os vossos obstáculos, não de manter a peça em cartaz por um ano. Sugerimos que
contem as vossas histórias uma, duas ou três vezes no máximo. Não precisam de contar
tudo para toda a gente, pois as outras pessoas também estão a atravessar os
seus próprios processos. Quando falam continuamente sobre os vossos problemas,
deixam escapar uma oportunidade porque falam em vez de fazer e ver sobre o que estão
a falar. Ao contar para toda a gente o que está a acontecer, vocês estão
simplesmente a querer chamar a atenção, e não precisam de fazer isso.
Os acontecimentos não param e vocês nunca colocam um ponto final neles,
porque são as "vossas coisas". Se em determinado momento sofrem,
garantimos que, ao se depararem com uma situação semelhante no futuro, terão
adquirido uma compaixão jamais experimentada. Irão ver a situação a partir
de uma perspectiva completamente diferente.
O que está a vir à tona agora são as coisas que originalmente os impediam
de perceber a realidade. São
partes do vosso corpo emocional onde as vias de comunicação foram cortadas, bloqueando
o fluxo de informações. Isto causou-lhes sofrimento e acabaram a transferir
a dor emocional para o corpo físico. Recomendamos a todos que desenvolvam um trabalho corporal. O trabalho corporal traz a energia
cósmica para o corpo físico, distribuindo-a depois para os outros corpos
mental, psíquico, emocional e espiritual - fazendo com que a frequência
energética se ajuste. No momento em que a frequência energética se encaixar, se não bloquearem a memória celular
e permitirem que a energia penetre nos vossos corpos, essa energia irá
percorrer os vossos chakras e alimentar o vosso corpo com as informações que
possui. Quando sentem medo, fecham-se, culpam as outras pessoas ou negam as
emoções, vocês paralisam. Nesse caso, mesmo que a luz inunde os vossos
corpos, ela não corresponderá à frequência energética. Penetram, então, no caos
e toda a gente se afastará, porque estarão a emanar caos. No entanto, o caos é
um bom lugar para se estar; não há nada de errado com ele, desde que não permaneçam
ali para sempre.
Quando negam as emoções, estão a pedir que grandes mudanças da Terra
ocorram na vossa psique. Quando permitem que ocorra um tornado aqui, um furacão
ali ou uma erupção vulcânica algures, estão a conferir liberdade de
expressão às vossas emoções, não lhes permitindo voltar contra o seu ambiente
pessoal.
Os sentimentos constituem o elemento de ligação entre vocês e a vossa
natureza humana; os sentimentos ligam-vos às vossas emoções. E, neste plano da existência, as
emoções ligam-vos ao vosso corpo espiritual. As emoções e os sentimentos são a chave
para se estar vivo nesta realidade. Existem muitas realidades onde
não há emoções; nesta realidade, porém as emoções são a maior dádiva que receberam.
Se negam o vosso Eu emocional nesta
encarnação, é melhor admitirem a derrota. Se não o assumirem, nunca conseguirão
participar do jogo de que estamos a falar. Farão simplesmente parte da massa
que vê televisão e se considera vítima todo o tempo. Se o vosso corpo
emocional estiver a sofrer, perguntem-se qual a razão da dor, a que propósito
ela está a servir e por que escolheram criar dor através das vossas emoções. Por
que não escolhem criar alegria? Tudo é uma questão de escolha.
ENSINAMENTOS DAS PLEIADES
Barbara Marcianiak